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Crónica potiguar

Crónica potiguar

Tanta diversidade neste Brasil - Martins, Rio Grande do Norte

Novembro 19, 2018

José

Foi mais um fim de semana de viagem pelo Rio Grande do Norte, um pequeno país dentro deste grande continente que é o Brasil, o equivalente Áustria. Gradualmente conheço um pouco mais, leva tempo e exige meios e disponibilidade. Desta vez o destino foi a Martins, no interior do estado, a cerca de 350km, ainda que na prática se façam mais de 400km. A estrada, apesar dos pesares, é boa, ignorando 3 ou 4 pontos praticamente sem alcatrão, que levam uma eternidade a percorrer. Fora isso são quilómetros e quilómetros de retas e mais retas, algumas com 20 ou mais quilómetros. Felizmente não apareceram muitos camiões (caminhões por aqui), pois nem sempre é fácil ultrapassar. 

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O tempo estava muito quente, mesmo no topo da serra de Martins, que fica a 700 metros de altitude. O percurso lembra o Alentejo, o bioma caatinga só difere no tipo de vegetação, pois a paisagem e o calor tem por vezes traços semelhantes. Não é assim em todo lugar, pois não existe um sertão mas muitos sertões. Por vezes com vegetação muito rasteira e sem árvores ou arbustos, outras vezes com uma ou outra árvore no meio do campim amarelo. Depois tem as serras, pois, ao contrário de qualquer suposição, o estado não é necessariamente plano. É bom lembrar que tem pelo menos a Serra de Santana e a continuidade da grande Serra da Aboborema, que vem da Paraíba. Depois tem outras serras e elevações.

Martins é uma cidade muito bonita e cuidada. Sem lixo na rua, passeios arranjados, com poucos carros a circular pois o povo anda de moto. Gente muito simpática e acolhedora. Tem quatro mirantes/miradouros oficiais: Canto, Encanto, da Carranca e Mãe Guilé, os quais têm um restaurante/bar, sempre muito bons. Não oficialmente, próximo da Carranca tem um ponto fabuloso para ver o pôr-do-sol, seguindo à direita antes da Carranca para as antenas de telecomunicações.

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